quinta-feira, 25 de julho de 2013

Ecoplamento -Editora Insular


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ECOPLAMENTO
Teoria que explica o processo da assimilação do colapso ecológico por parte do sistema capitalista global
[16 X 23 cm]

ECOPLAMENTO <BR> Teoria que explica o processo da assimilação do colapso ecológico por parte do sistema capitalista global
Autor: Gert Schinke
ISBN: 978-85-7474-677-7
Páginas: 304 il.
Peso: 480g
Ano 2013
Insular Livros
Capa: Raquel Macruz e Gert Shinke
Gert Schinke não só revoluciona com sua Teoria do Ecoplamento como não faz concessões a quaisquer ensejos e práticas de “maquiagem ecológica”. Vai fundo na crítica e em sua desconstrução da realidade, não deixa pedra sobre pedra. Para o autor militante ecologista, intelectual orgânico, ativista, propagandista de rua, as questões práticas exigem respostas concretas dos cidadãos e dos governos. Um livro que promove o debate, provoca a polêmica e tem compromisso com a ação política no próprio movimento ecológico e na sociedade, denunciando a falsa democracia que se vive em nosso país e propondo uma refundação ecológica.
A teoria exposta neste livro procura explicar uma percepção, hoje envolta em imensa nebulosidade, em torno da forma como se operam a relações das diferentes ações/medidas ambientais em suas interfaces nas diversas esferas territoriais e institucionais, evidenciando os bloqueios que o sistema capitalista mundial coloca diante de toda ação/medida de caráter ecológico, de forma a neutralizá-la nas esferas territoriais e institucionais similares ou superiores.
Na prática, demonstra como o sistema produz um resultado ‘zero’, na expressão matemática simplificada ao se computar a soma de (+1-1), simbolizando um suposto ‘eco-avanço’ diante de seu respectivo ‘eco-retrocesso’, razão pela qual o termo “acoplamento” altera a letra ‘a’ no início para a letra ‘e’, criando, assim, um novo termo no vocabulário: Ecoplamento.
Gráficos e ideogramas ilustram o modus operandi como o Ecoplamento atua no ‘modo sinérgico’ (quando resulta em um ganho ecológico real), assim como no modo ‘antissinérgico’ (quando resulta em perda ecológica), vindo a produzir um balanço geralmente negativo, salvo raríssimas exceções, que, nessa proporção, não comprometem o curso e a dinâmica geral do sistema capitalista global.
A teoria ainda coloca abaixo um jargão tradicional da ecopolítica contemporânea: “Pensar globalmente, agir localmente”, pois evidencia como esta máxima, mundialmente perpetuada, está hoje superada, atualizando-a para o cenário desse início do milênio na forma de: “Pensar globalmente e agir alinhadamente em todas as dimensões, desde o local até o global”.
Conclui que se não for desse modo (alinhado e global), o sistema capitalista assimila estas ações, incorporando-as em seu sistema de reprodução antiecológico, por pressuposto, como uma espécie de mecanismo de autodefesa e de administração/gestão dos impactos, qualificando-os como “defeitos”. Também avança na cobrança de um aggiornamento e reposicionamento no campo ideológico da esquerda bem como do setor do movimento ecológico que atua como ‘linha auxiliar’ das classes dominantes, ao qual faz uma crítica contundente.
Gert Schinke nasceu em 1956, em Montenegro (RS). Desde 1993 reside no Pântano do Sul, na Ilha de Santa Catarina.
É titular e representante catarinense na Coordenação Nacional do Setorial Ecossocialista Paulo Piramba do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), coordenador geral da Federação das Entidades Ecologistas Catarinense (FEEC) e presidente executivo do Instituto Para o Desenvolvimento de Mentalidade Marítima (INMMAR).
Estudou Engenharia Mecânica e História na UFRGS. Autodidata, já fez mais de 300 palestras ecológicas pelo país. Participou da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (AGAPAN), da Amigos da Terra, do Greenpeace e da 1ª Conferência Nacional de Meio Ambiente’, em Cubatão, SP.
Publicou o livro Ecologia Política (Editora Tchê, 1986).
Foi dirigente do movimento ecológico gaúcho, militou no movimento estudantil , lutou pela redemocratização e a anistia, e foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT). Em 1986 integrou a primeira Brigada Brasileira para a Colheita de Café na Nicarágua. Concorreu à Assembleia Constituinte pelo PT do RS. Em 1988, numa ação/protesto participou da ‘tomada da chaminé do Gasômetro’. Elegeu-se vereador pelo PT em Porto Alegre e aprovou a Lei do Patrimônio Histórico-Cultural, Natural e Paisagístico, Lei de Incentivo à Cultura (tipo a Lei Mendonça em São Paulo), o Programa Cicloviário de Porto Alegre etc. Ainda em 1988 conheceu Chico Mendes e no ano seguinte participou do 1o Encontro dos Povos da Floresta em Altamira no Pará, sob o calor do assassinato de Chico Mendes ocorrido apenas um mês antes. Em 1991 deixou o PT e filiou-se ao Partido Verde (PV), participou da Executiva Nacional e se desfiliou em 1993. Em 2009 vinculou-se ao PSOL.
Em Florianópolis organizou e coordenou, em 1996, o Seminário Para o Desenvolvimento Sustentável do Distrito do Pântano do Sul – Nossa Agenda 21. Criou o Projeto Cultural Nautilus Parque do Mar, fundou em 2000 o Instituto Para o Desenvolvimento de Mentalidade Marítima (INMMAR). Em 2005 lançou a proposta de criação do Parque Natural do Pântano do Sul. No ano seguinte foi eleito Representante Titular Distrital do Pântano do Sul para o Núcleo Gestor Municipal do Plano Diretor Participativo de Florianópolis e articulou a atuante ‘bancada popular’, com representantes de diferentes movimentos sociais da cidade naquele colegiado.
Fala várias línguas e especializou-se no exterior: Curso Internacional sobre Projetos Ambientais nos EUA; Coordenação, Articulação e Moderação de Grupos na Alemanha, que o habilita a articular projetos complexos de grande envergadura, envolvendo equipes multidisciplinares.
Como micro-empresário atuou no transporte escolar e na apicultura. Operou em propaganda comercial e trabalhou no BESC, na coordenação do ‘setor de responsabilidade social’.

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